sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

HOJE.

Chega sempre fausto ao porto,
Arrasta ao seu lado robustas ondas,
Imponente na frontal proa,
Inexorável aos pequenos botes que capota.

O seu horizonte tão sobranceiro e distante,
Nem se perturba em fitar quem o reclama,
Altiva-se inatamente, apenas porque pensa,
E apenas porque sabe que o faz bem.

Todavia, no inesperado dia da Tormenta,
O peso da sua magnitude impede que se esconda,
E fica, sem mais, vulnerável,
Como aqueles pequenos botes descobertos e abandonados.

Da imperial Força do Tudo,
O Nada igual a Todos,
E o erro em tão frontal e efectivada premissa.
Vivam a Europa do pós II Grande Guerra ou a Lisboa Pombalina!

Sem comentários: