domingo, 23 de setembro de 2007

Carácter de Gola

AO SEU TEMPO, EM RElVAS De SUA MAJESTADE, HAVIA QUEM JoGASSE À BOLA E QUEM EXECUTASSE, COMO QUE EM POnTAS, PINCELADAS DE FUTEBoL SUBLIME. ErIC CANTONA. EU ESCOLHO O GOLO EM QUE A JOGADA SE INICIA NO MEIO-CAMPO E ELE CONCLUI COM UM DIVINO CHAPÉU. O MELHOR CHAPÉU DE SEMPRE DO FUTEBOL. EU, A DEDICAR, DEDICO-O A TI QUE ESTÁS AQUI.

sábado, 22 de setembro de 2007

Euphony

MOfINa A HORA,
EREMÍTICO FORÇADO NAQUELE QUARTO,
DESCE A ALMA AOS PÉS.

EXORA A SUA VOLTA,
IMPOSSÍVEL QUE ELA É.

NO QUE SAbE NÃO PUDER SER,
REVELA E PRESSAGiA o QUE SERá.

PALPOU-LHE A DImENSãO,
AQUILATOU O QUE NUNCA QUERER SACRIFICAR
E ASSIM SE RESOLVEU.

ELA, DESCRENTE NA SUPERAÇÃO DO DELITO,
APENAS COEXISTE SEM SER.
NO AUTO-DESVANECER, NO SUMIR ENTREMENTES,
PARA, DEPOIS, OLVIDAR E DAÍ EMERGIR O QUERER PASSIONAL (NUNCA MORTO).

TERMINAM UNIDOS NO ArDIL DA PAIXÃO,
QUE NOVAMENTE, EM MoVIMEnTo DE RéPTIl,
SE ASSUME COMO AMOR.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

ROGER FEDERER: POESIA NO COURT

Nunca vi jogar Bjorn Borg; ignoro o que sempre li ser um jogador quezilento, embora brilhante, McEnroe pois; há ainda, entre muitos outros, Pete Sampras, no seu estilo sóbrio e com aquele ar carismaticamente campeão.

http://www.youtube.com/watch?v=2Hp-EArV6s8

http://www.youtube.com/watch?v=YAT0LxVUf3s&mode=related&search=

Sobre todos eles, no Olimpo humano exibe-se, sem arrogância que não a do seu jogo, ROGER FEDERER. Estamos todos rotinados com o som que resulta da imprensa e da voz popular, sempre destacando as fortunas milionárias que eles, os tenistas, auferem. Ignorámos ou lateralizámos o esforço de vencer uma Grande Prova, os ditos Grand Slams, em que os tais tenistas jogam diariamente, na tentativa de atingir a final. Federer nunca arranca, nos tais inícios de torneios, em que supostamente encontra adversários mais fracos (isto atendendo aos rankings), na plenitude da sua forma, eu diria até diferentemente, na plenitude do seu jogo. Até avento que a forma física esteja lá, mas além dos dons mais óbvios, Federer tem o dom de jogar quanto baste, um baste que sempre se superioriza aos seus adversários. Adapta, modela o seu jogo conforme pensa. É absolutamente gigantesco na virtualidade técnica das suas raquetadas. Fraquezas? Tem-nas. Rafael Nadal desnudou-as. No Roland Garros deste ano, à imagem do ano passado, na final encontraram-se Nadal e Federer. Segunda vez consecutiva que o espanhol venceu. Permitam-me, eu que assisti ao desenvolver do torneio e à chegada de ambos os jogadores à final, afirmar o seguinte: Nadal é um portento físico e isso impôs-se perante um Federer humilde e fisicamente inferior. Ganharam os músculos sob a beleza das pancadas do suíço.
Todavia, é indiscutível: Federer é o melhor tenista de todos os tempos. E ainda joga. Digo eu e dizem outros grandes tenistas. Assistam. Deliciem-se. Ele é o ténis no seu máximo.