quarta-feira, 19 de março de 2008

IMUTABILIDADE NO LAÇO E NA PRESENÇA

Aos 19 de Março de 2008, do século XXI, D. C., da era cristã, uma ligeira nota auto e hetero biográfica. Sem copiar, no meu timbre de obstinada diferenciação, é perene, horizontal e inquestionável a admiração por ele. Cedo, senti certo e merecido o devido respeito.

Fruto doutra educação, de diferentes axiologias, nem por isso reprime uma inata maleabilidade ao tempo, ao variar do social e a mim, a mim. Joga à bola comigo ao Domingo, embora remonte a 1954, 22 de Junho de sua graça. Nada ou pouco mais (o que considerando o meu egocentrismo será muito), me dói de forma tão severa do que falhar perante ele, frustrando uma sua razoável expectativa – só me sobra não o fazer.

No mais, o sonho realizado de ser um bom pai, que recolhe críticas, não as enjeita e responde em tempo e bem. Figurará S. José no presépio católico, como figura de menor destaque, nem por isso prescindível. Embora mais simples, humilde e limitadamente humano, é o paradigma do equilíbrio, fulcral ponto da vida comunitária.

Assim, és tu Pai.

2 comentários:

Ribeiro disse...

Como pai fico muito sensibilizado com estas palavras e desejo as melhores felicidades para ti e que consigas tu do o que desejas.
Um beijinho
Quintino Ribeiro

Sara Deever disse...

Bonita homenagem! :)