No alto, intocável às marés, o afiado gume da encosta,
Violento o constante e ondulado embuste na rocha,
Imovível aos nus olhos de quem a fustiga,
Nova salgada água a há-de assassinar.
Morrerá fragmentada, cedendo à força erosiva da água,
Serão, porém, muitas as horas de dor,
Encobertas em alegada e apática indiferença.
Sempre só, ainda que amiúde contemplada,
Cerra o olhar no superior horizonte,
Crê na sua auto-suficiência,
No mero cumprimento do ideal de autocracia grega.
Ei-la no presente e no amanhã,
Em risco de morte assumido
Sendo certa a glória inerente.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
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1 comentário:
Que a poesia dê lugar à filosofia...
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