Uns olham e apaixonam-se.
Outros sentem-se vistos e dão por si acercados do amor que aceitam receber.
Uns correm, ofegantes e outros recriam-se por tal espectáculo.
Uns pensam e outros executam.
Na variedade do tudo, muitos desaguámos no nada.
Tão comum a bons e maus seres chegar ao zero, à tristeza do fim da escalada, sem mais por onde subir ou ao arrepio constante da estadia ao nível do mar.
Bipolaridade, pois.
Evito correr no carro e acumular excessivos consumos de combustível, lento ando, lento chego e mais demoro.
Não vou e fico, fico e perco a ida.
Ser sozinho.
Ser sozinho.
Ser soziho e satisfazer-nos em consciência nisso.
É aí que moro.
Ao ser.
Ainda assim, em diferentes tempos de processamento, no fim todos chegamos ao mesmo, a hoje e à morte.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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2 comentários:
A penantes como dantes.
Uma constatação final que sempre angustia, de tão óbvia. Ainda assim, será sempre preciso dizê-la.
E fizeste-o bem.
O comentário possível já foi escrito.
Bonito texto.
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